Evento de anime virou merda

Até 2010 eu ia direto em eventos de anime, a gente ficava doido pra pois era divertido fazer cosplay e sair na porrada com os naruteiros, era bom demais, direto tinha gritaria e pancadaria na saída dos eventos, galera chorando pq foi expulsa, polícia e o cacete.

Era diversão até no caminho pra casa, pegávamos o busão e íamos cantando músicas de animes, a nossa favorita era do Yuyu Hakusho… Chegava em casa e ia direto pro fliperama/boteco do Zé Varanda, a gente jogava KOF 97 enquanto bebia e fumava. Eita tempo bom.

Depois que tive filho não pude mais fazer essas coisas, nem ir nos eventos de anime, tinha medo dos naruteiros covardes tentarem agredir meu filho, ainda mais porque eles eram doidos para se vingar de nós, era um ambiente muito hostil.

Quando meu filho teve idade para frequentar, fomos de cosplay de Bleach, chegando lá já tomei o primeiro susto: era 50 reais para entrar.

Foi uma visão do inferno aquilo, paguei 100 reais pra ir num evento “geek” sei lá como chamam, achando que veria a galera dos tokusatsus, animes, mangá, fliperama, etc, não tinha quase nada, não tinha nenhum conhecido, nem os naruteiros apanhões estavam lá.

Tava cheio de gente vestido de Deadpool pqp, os caras usando lycra, tinha um lá que estava de “barraca armada”, que constrangimento, o cara de pau duro num evento que supostamente seria para famílias. Também tinham muitas “moças de família” lá, fazendo uns cosplays sabe-se lá de que, inclusive uma falou que cobra R$300,00 por hora, além de estragarem os eventos, cobram caro. Tenso.

O Deadpool sem vergonha (e sem cueca) se ofereceu pra mim ainda, o cara perguntou pra mim se eu tenho interesse em “eventos”, pqp, dei um esporro nele, falta de respeito com meu filho. Aí o cara começou a me xingar, disse que sou um gordão retardado, que anime é coisa de nerd mongolóide e não sei o que, o cara não tinha noção do perigo, mandei ele abaixar o tom e tentar dar pra outro, que as espadinhas de plástico dele não iriam salvá-lo.

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Aí o Deadpool me empurrou e tentou me socar, vários soquinhos, revidei com um socão no meio da boca do babaca, o anti-herói foi nocauteado, ainda teve um ataque epilético no chão. Veio um monte de gente pra cima de mim dizendo que sou louco, me chamando de tudo que é nome, fui expulso de lá pelos seguranças e disseram para eu e meu filho nunca mais voltarmos, que estávamos “banidos”. Que porcaria.

fim

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